Idéias ecológicas, pq não?

Faça você mesmo: ecobags feitas de camisetas velhas
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Sabe aquela camiseta que você ganhou de brinde e nunca usou, ou aquela outra que já está velha e só serve para usar dentro de casa? Agora ela pode ter uma nova serventia. Com alguns cortes e uma costura simples é possível transformar uma camisa comum em uma ecobag exclusiva e sustentável. Confira!
Materiais:
• Camisa de algodão (por serem mais resistentes, os tecidos mais grossos funcionam melhor. Já o tamanho fica ao seu critério: quanto maior a camisa, maior será a sacola);
• Alfinetes;
• Canela ou lápis;
• Prato;
• Tesoura;
• Máquina de costura.
1º passo: Retire as mangas
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Estire sua camisa sobre uma mesa e corte as mangas. Certifique-se de não cortar as costuras, pois isso deixará a sua ecobag mais resistente.
2º passo: Retire a gola
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Agora você irá recortar a gola, que será a alça da sua sacola. Mas antes, marque com o lápis ou canela o local exato do corte. Para facilitar a marcação, posicione o prato em cima da gola com metade do seu diâmetro sobre a camisa e a outra metade para fora. Agora é só marcar e recortar. Quando maior o círculo, mais fina (e frágil) será a alça
3º passo: Marque o local da costura
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Vire a camiseta ao avesso e marque com os alfinetes o local onde irá costurar a base da sua futura ecobag. É nesse momento também que você irá definir o comprimento da sua bolsa.
4º passo: Costure
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Chegou o momento de usar a máquina de costura para fechar o fundo de sua sacola. Pode usar o tipo de costura que preferir. Para torná-la ainda mais forte, reforce a costura do fundo e das quinas da ecobag. Você ainda pode colocar bolsos na parte de dentro da sacola.
Está pronto!

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Agora é só desvirar sua ecobag e usá-la aonde quiser! Ela pode carregar as a compras do supermercado, os livros da faculdade, as roupas da academia ou o que mais você precisar.
Você ainda pode fazer várias sacolas, com estampas e tamanhos diferentes, e distribuir entre seus amigos e familiares. Uma lembrança barata, fácil e sustentável para manter por perto e usar sempre que precisar.
Fonte: Instructables


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Muito legal em Augusto!!!!!! Gilberto Costa

Nesses tempos de tudo verde, ecológico seria muito legal umas bolsas dessas com o logo da pizzaria e telefone. Aqui onde moro tem um amigo que faz camiseta. Vou mostrar a ele e fazer um orçamento. Gostei!


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Bem pensado!!
Ver se ele não tem uma com pequenos defeitos. Colocando um pequeno detalhe no lugar do defeito e temos um novo visual. Augusto

SER SUSTENTÁVEL NA CIDADE

Elaborado por: Deise Lopes

" Se o mundo pode ser curado por esforços humanos, estou convencida de que será por pessoas comuns, pessoas cujo amor pela vida é maior que seu medo."
Joanna Macy

Esta discussão é muito importante pois, hoje em dia, boa parte da população vive em cidades e a nossa realidade de curto prazo é continuar nestas cidades que não param de crescer. O que podemos fazer reduzir o impacto ambiental da nossa vida no ambiente urbano?

Vários fóruns governamentais e ONG’S estão discutindo esta questão. Na discussão da Agenda 21 Brasileira, o tema cidades sustentáveis foi eleito como segunda prioridade, logo atrás da questão da agricultura1. A Organização Panamericana de Saúde, desde os anos 70, mas em especial a partir de 1986, com a publicação da Carta de Ottawwa [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] começa a mostrar uma preocupação com ambientes favoráveis à saúde. No Brasil desde a década de 90 começaram a ser implementadas iniciativas de Municípios Saudáveis que destacam a questão da qualidade do ambiente para a qualidade de vida e a saúde das populações.


O que se observa, entretanto, é que embora haja uma prioridade teórica, há um crescente agravamento dos problemas urbanos e ambientais das cidades e uma lentidão na implementação de novas políticas e atitudes. Fundamental é que haja envolvimento da comunidade e que as soluções sejam pensadas localmente e não a partir de planos genéricos. Uma iniciativa que teve origem na Inglaterra, e que chega agora, em julho de 2009 a Brasília, é o projeto Transition Towns (Cidades em Transição) que visa mobilizar as comunidades de cada cidade a tornar o seu lugar mais preparado para os grandes desafios que a escassez de petróleo barato e as mudanças climáticas colocarão para a vida de todos nós.

De forma resumida, os grandes problemas ambientais gerados pelas cidades, giram em torno das seguintes questões: ter água e energia acessível, garantir alimentação suficiente e de boa qualidade, moradia adequada e a qualidade do ar que respiramos, dar destinação correta aos resíduos gerados pelos habitantes e empresas da cidade, garantir capacidade de circulação entre os diversos pontos da cidade, prover qualidade de vida (inclusive acesso a lazer e cultura) aos habitantes. E quando falamos em habitantes, queremos dizer todos. Sustentabilidade passa também por justiça social.

Uma cidade sustentável seria então uma cidade que tem um equilíbrio entre o que produz e o que consome e que gere uma vida com qualidade para os seus cidadãos. A maioria das cidades hoje está longe disto, sendo verdadeiras máquinas de destruição e geração de estresse humano e ambiental.

Como as questões que se colocam são de dimensões gigantescas, de forma geral, nós, cidadãos comuns, nos sentimos impotentes diante de sua magnitude e nos julgamos incompetentes para tomar qualquer atitude que tenha um real impacto na questão ecológica.

Mas isso não é verdade, todas as sociedades, organizações e governos são formados por PESSOAS. E a mudança de atitude de cada indivíduo na sociedade vai criar não só um impacto individual, mas também um impacto coletivo, na medida em que cada um se converta num divulgador da necessidade de mudarmos nossas atitudes e num exemplo da possibilidade de que isto seja feito AGORA, POR TODOS e POR CADA UM. Ou seja, a questão ecológica tem que ser equacionada pela máxima: “pensar globalmente, agir localmente e responsabilizar-se pessoalmente”.

É preciso deixar de lado uma série de empecilhos que usamos para justificar por que não estamos fazendo nossa parte (“Não tenho tempo”. “O que eu posso fazer é muito pouco”. “Existem interesses gigantescos que não permitem que uma nova sociedade se crie”. “Eu elegi governantes e pago impostos, eles que deveriam solucionar isto por mim”...). Embora todas estas afirmações possam ser justificadas de uma ou de outra forma, é fundamental pensar que estamos falando em questões que mais cedo ou mais tarde vão nos afetar a todos pessoalmente e que eu posso fazer uma série de coisas no meu dia a dia, que vão impactar em alguma escala todas estas questões. Na verdade, basta ter a vontade de fazer o seu melhor, se lembrar que tudo e todos no planeta estão conectados e começar.

Eu, como indivíduo, posso reduzir o desperdício de energia, água e alimentos, posso priorizar consumir produtos orgânicos e de produção local, posso usar veículos menos poluentes ou transportes públicos, posso reutilizar materiais, posso separar meu lixo e encaminhar para reciclagem, posso reduzir o consumo de supérfluos. (Veja a nossa seção de “dicas fáceis” e comece agora a fazer o seu trabalho de formiguinha. Sempre vamos estar sugerindo aqui uma série de coisas que você pode implementar).

Eu também posso, fiscalizar a ação dos administradores públicos e exigir, enquanto cidadão, que o poder público tome as providências cabíveis para que todos tenhamos uma vida melhor agora e possamos deixar um mundo saudável para as gerações futuras. E posso também me engajar em entidades e movimentos aonde pessoas coletivamente discutem e implementam projetos de sustentabilidade na prática.